Bondade, preocupação e animação, três caraterísticas que te definirão para sempre.
   
   Só agora consegui escrever algo para ti, não sei se por falta de coragem ou por não me conseguir conformar com a tua partida. Sempre soube que a vida era efémera, tão efémera quanto injusta.
   
   Acredito verdadeiramente que agora te encontres na paz para a qual sempre trabalhaste.
   
   Agora vejo em cada flor plantada e cuidada por ti, o amor que depositaste em cada um dos teus 21 sobrinhos, 11 irmãos, 7 cunhados e todos aqueles para quem foste uma verdadeira mãe.
   
   Infelizmente a impotência do homem perante a doença fez com que partisses cedo demais.

   Agora custa-me entrar no teu quarto, senti o teu cheiro e não te ver.

   Obrigado por me ajudares a construir a pessoa que sou hoje, por toda a dedicação e por todas as vezes que me chamaste à atenção, ora por calcar as flores, ora por resmungar com tudo o que me mandavas fazer.


Até sempre Tia Fatinha!

Saudade
As nuvens choram
E eu também
Talvez por motivos diferentes
Sei que não estou bem

Com fragilidades interiores
Mostro a postura de durão
Tenho medos e receios
É estar com o coração na mão

É inevitável não chorar
Com tal realidade
Sou um jovem frágil
E ainda de pouca idade

É sempre a idade
Talvez por pouca experiência
Falta de maturidade
E tanta inocência
Saudade, Escrita Incerta
     Entrei neste mundo e não tinha chão nem teto, tinha apenas aspirações de futuro que me faziam aguentar de pé nesta realidade.
     Nos primeiros tempos, senti que não precisava de nenhuma daquelas pessoas porque, afinal de contas, amigos tenho alguns e conhecidos bastantes.
     Hoje tenho a certeza que GP e o Porto me apresentaram as pessoas certas, tão certas quanto fantásticas, capazes de saber aproveitar cada momento e de apoiar qualquer pessoa independentemente da dificuldade que surja.
     Hoje tenho a certeza que cada uma destas pessoas, com histórias e passados nem sempre fáceis , realidades diferentes e uma vontade de vencer inalcançável, me tornaram uma pessoa mais completa
 
     Hoje tenho a certeza que merecem o meu agradecimento,
     Aos GPinhos ala esquerda, um bem haja.

O vosso arouquense

Ana, Inês, Rui, Sofia, Daniel, Mariana, Pedro, André, Beatriz
(Catarina)



   Mais do que uma "geração à rasca", Portugal vê agora crescer uma geração sem escrúpulos, com prazer na humilhação e cujo futuro está comprometido à violência.
   No inverno ou no verão, de noite ou de dia, na via pública ou em propriedade privada, deve-se ter em atenção o facto de estarmos a falar de de seres humanos que têm direito a uma vida digna e , desse modo, tem de ser respeitada.
   Se os jovens de hoje são os adultos (supostamente responsáveis) de amanhã, deve-se também educar para a diferença e não para a indiferença que é cada vez mais notória, abala a sociedade e destrói
os valores da dignidade humana conquistados ao longo dos tempos.
   Desta forma, a geração continuará à rasca, de outro modo, é certo, mas com repercussões semelhantes.