A 10 de junho escrevi que não podia ser uma mera coincidência o Europeu de 2016 começar no nosso dia, no dia de Portugal, ver aqui.
Jogo após jogo fui reforçando
a ideia de que estava na altura de vingarmos o fatídico final do nosso Euro
2004 e acreditei sempre que hoje, em 2016, a nossa garra nos levaria onde
estamos, na final da competição.
Há 12 anos chorei por nós,
era uma criança que tinha na nossa seleção 11 guerreiros, 11 heróis e depois
aquele sonho de menino tinha caído por terra.
Mas hoje, chegamos à final
com 5 empates, disseram que o nosso jogar era “nojento”, que não merecíamos
estar onde estamos e que somos fracos. Contra todas estas opiniões mostramos
apenas aquele que é o nosso fado: sofrer sempre até ao último minuto porque
isso faz parte da essência do que é ser português.
Não somos inferiores para o
jogo da final, em campo somos 11 contra 11 e a história e a estatística não vão
influenciar o desfecho deste Euro porque o que interessa é o aqui e o agora.
Fernando Santos disse, no seu primeiro jogo ao leme do barco português -curiosamente no estádio de Saint-Denis- , que ia voltar ali na Final do Euro. Desde aí nunca perdeu nenhum jogo oficial e lá está, tal como prometeu várias vezes, na Final da Competição.
Fernando Santos disse, no seu primeiro jogo ao leme do barco português -curiosamente no estádio de Saint-Denis- , que ia voltar ali na Final do Euro. Desde aí nunca perdeu nenhum jogo oficial e lá está, tal como prometeu várias vezes, na Final da Competição.
Quando se soltam os primeiros
acordes do hino, todo o corpo arrepia, o sangue aquece, sente-se um aperto no
peito, a alma fica repleta de felicidade e solta-se um grito silencioso pela
nossa paixão, pela nossa nação, pela nossa seleção. Esse grito silencioso
mantém-se fechado e irrequieto até ao primeiro golo pois aí sim gritamos bem
alto e apregoamos aos sete ventos o nosso verdadeiro amor a Portugal!
Que na nossa bandeira o vermelho
da paixão e o verde da esperança enalteçam a esfera armilar e que se volte a
impor o esplendor de Portugal.
Já invadimos a França como
outrora fomos por eles invadidos, resta-nos agora conquistar a taça e mostrar
que a garra e a determinação de outros tempos continua bem presente nos 11 que
entram em campo, nos 11 milhões que estão em Portugal e nos milhões que estão
espalhados pelo mundo. No fim? No fim que a taça seja nossa, chegou a hora de
deixarmos o nosso legado, a nossa marca na história e nós, nós merecemos tanto.
Este é o nosso ano!
Este é o nosso ano!
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