Uma realidade "à frente" dos olhos de cada um de nós, cidadãos supostamente conscientes.

Portugal pode, definitivamente, mais, pode fazer mais pelos mais desfavorecidos, pode mais contra as desigualdades sociais e pode mais na luta pelos direitos humanos.

O Poder está à distância de um gesto. As palavras devem passar aos atos e mais uma vez, a dignidade deve ser um direito universal … respeitado.

Se a democracia é a forma de governo vigente em Portugal, isto é, se o poder está, como querem transparecer, no povo, tratai esse mesmo povo de igual forma, desde os mais ricos até aos mais pobres, perante a lei têm todos o mesmo poder…o voto!



Fonte: "O Guardador"
Arouca encheu, o convento abriu e recontou-se a história.

Foram mais de 15 dias de preparação que culminaram em 3 fantásticos dias de festa em Arouca.

Os bombos saíram à rua, a charamela tocou, as bandas entraram em despique e contaram-se lendas na forma de teatro de qualidade.

As monjas voltaram a habitar o convento, foi feito o escrutínio para a eleição da abadessa, as freiras reuniram-se na sala do capítulo e com medo dos franceses... fugiram. Na porta da caridade, os mendigos pediram comida e roupa às monjas e foram abandonadas duas crianças na roda do mosteiro. 

A vida quotidiana desenvolveu-se no espaço de clausura e nas ruas da vila, o Conde de Almada visitou Arouca e a sua prima no convento, ilustres solicitaram audiências com as monjas, a abadessa recebeu fidalgos e músicos na Casa do Despacho, Carlos Gimac, arquiteto do convento após o incêndio, apresentou um novo projeto e visitou as obras de cantaria e por fim Frei Simão foi preso e escoltado.


Agora que fechadas as portas do passado e o regresso da vila de Arouca ao séc. XXI, é tempo de balanço:

Nada neste evento seria possível sem a valiosa parceria entre a Câmara Municipal de Arouca, cerca de 250 figurantes e a Panmixia - associação cultural, uma associação que se dedicou a 100% a esta recriação e que me acolheu na sua equipa. Estou-lhes verdadeiramente agradecido pela oportunidade e experiência de estar a trabalhar com profissionais de excelência, que me fizeram adquirir e consolidar capacidades na área da programação, produção e coordenação de eventos de cariz cultural. 

A toda a equipa da Panmixia um enorme bem-haja.


José Carretas, Margarida Wellenkamp, Evelina Marques Beatriz Carretas, Emílio Gomes, João Pamplona, Susana Madeira, Margarida Carvalho, Sílvia Santos, Laura Silva e Ana Carretas.
Porta da Caridade


Pregoeiro: Carlos Barbosa
Panmixia

Lavadeiras: Juliana Madureira e Mariana Tavares

Moças: Inês Tavares e Maria Vilar
Arquiteto Gimac (António Fernandes) e Abadessa (Isabel Brandão)
Cordel: Carlos Barbosa,
Alexandre Monteiro e Gonçalo Pinto

Vista Panorâmica - Público


As Brasileiras: Liliana Ferreira, Ana Bastos e Liliana Pinto















Parte da equipa
Fotografias: Paulo Almeida; Olhar Mansores e Município de Arouca
Vejo gente de todas as idades
Quando deambulam pela rua
Gente sorrindo de felicidade
E gente com a alma vazia e nua


Falta um sorriso no rosto
E uma vontade de viver
Capacidade de conquistar
Antes de morrer

Porque a morte é certa
E a vida tem um fim

Se é possível viver feliz?
É possível, sim.

                                                     André Vilar, Escrita Incerta

Arrepende-te somente daquilo que não fizeste!