Encara a vida como um livro em que tu és o autor e personagem principal, escreve cada capitulo, um por um, e não te esqueças de nenhum daqueles pormenores que fazem a diferença.

     Fecha capítulos passados, afasta o teu discurso da tristeza, da raiva e da desconfiança e abre novos capítulos, onde a felicidade reine.

    Acrescenta personagens à história e partilha com elas os momentos mais loucos e felizes, para que, num capítulo mais à frente possas contar aos teus filhos e netos as aventuras que o passado te proporcionou.

   Desenrola a ação e mostra aos teus leitores que a história pode tomar o rumo mais viável possível e perante as adversidades, mostra-lhes que também é possível superá-las mantendo um espírito forte e uma mente sã, expresso em todas as páginas, em todas as linhas, em todas as palavras.

E se acabarem as páginas?

Se acabarem as páginas começa a escrever um novo volume e mentaliza-te que a história não acaba com o fim das folhas mas somente quando a tinta deixar de escorrer nas tuas veias e a tua imaginação secar, como se de uma caneta se tratasse.





Chamem-me louco ou, se preferirem, chamem-se energúmeno e isento de juízo mas acontece que acredito sempre, até me mostrarem provas em contrário.

E é por acreditar assim, loucamente, que ouso acreditar que, um dia, talvez numa manhã de nevoeiro, D. Sebastião regressará a Portugal, montado num cavalo branco.

Aparecerá para salvar o país dos pobres de espírito, das mentes pequenas e daqueles que julgam o próximo, pondo em risco o respeito que deveria ser o valor máximo da sociedade.

Incutir coragem, força e lealdade no país será a primeira medida do seu reinado, pois estes valores foram-se perdendo desde o seu desaparecimento em Alcácer Quibir, atingindo no século XXI, o seu auge, em que a falta de coragem e força para lutar contra os atentados à dignidade humana e a lealdade é posta em causa pela corrupção.

D. Sebastião era o desejado porque o povo ansiava pela mudança, pela salvação. E é por isso que considero que este enigmático Homem da Nação aparecerá um dia para livrar Portugal da corrupção, da escumalha e da podridão que se implantou no país, voltando a erguer como máxima nacional, a seriedade, a humildade, o profissionalismo e sobretudo, o bom caráter.


Até a este ansiado regresso de D. Sebastião, lutemos nós, pela igualdade e pela fraternidade, pois a liberdade, essa já foi conquistada em abril de 1974.


     Não interessa quais são os princípios pelos quais me rejo , não interessa que ideologias políticas defendo, nem tão pouco interessa em quem vou votar.
     
     Interessa sim, que, como adulto responsável, o vou fazer. Voto porque não quero que decidam nada por mim e sei que desde aí, tenho o direito de falar, reclamar ou simplesmente elogiar quando achar pertinente.

     Acredito que o povo esteja desiludido com os Homens da política, contudo, não consigo perceber o porquê do mesmo povo usar como voto de protesto, o não votar.

     É surreal pensar que um país que viu morrer muitos dos seus conterrâneos, em luta pela liberdade de expressão, reprimidos pelas forças policiais, ou mesmo exilados por se exprimir, ouse não usufruir dos seus direitos, quando tem a possibilidade e oportunidade de o fazer.


     Desde abril de 1974 que cada desabafo passou a ter um valor superior e cada palavra gritada passou a ser ouvida. Somos livres. Vivemos em democracia mas não queremos votar.

     Ouço frequentemente dizer que não vale a pena e que nada muda por um voto, no entanto, acredito verdadeiramente no poder do povo, do mesmo modo que acredito que um voto branco ou nulo tem mais poder do que não ir votar.
    
     Povo, o voto ainda é de graça e com ele, homens ou mulheres, ricos ou pobres, têm o mesmo poder.

     Votar é eleger uma voz para nos representar, é escolher um novo rumo e é ir ao encontro dos nossos princípios. 


                                  O PODER ESTÁ À DISTÂNCIA DE UM GESTO. VOTA




Vive porque a morte é certa e tudo tem um fim, diz o que te vai na alma para que nada fique por dizer e se não te ouvirem, grita até ficares sem voz.
Mostra que tens valor, revolta-te e transforma o teu pior no teu melhor.
 Partilha a felicidade com aqueles que amas e luta pelos teus direitos.
 A tua vida tem que ser vivida por ti, mentaliza-te que em casa não consegues mudar o mundo por isso, vai para a rua, mostra o teu valor, e assume um lugar de destaque na tua vida.
O teu herói tens de ser tu, ama loucamente, mostra a tua garra da mesma forma e arrepende-te somente daquilo que não fizeste.
 Vive na incerteza e verás que aproveitas cada momento de uma forma mais sentida.
Cria o teu mundo com base na felicidade.

Texto publicado em "Borboletas na mente" (https://www.facebook.com/Borboletas-Na-Mente-169561146732823/?fref=ts)