O que é que me traz aqui hoje?
Algo diferente do que tem vindo a ser hábito, hoje faço uma reflexão sobre a
sociedade. Ou não, vê pelos teus próprios olhos:
Há pessoas que cospem. Parece uma atitude
relativamente normal para o ser humano comum, principalmente para aquele que
lava os dentes e tem de recorrer a este processo para expelir da boca os restos
da lavagem (Há pessoas que também não lavam os dentes).
Pois, não fazia sentido
escrever sobre pessoas normais, quando dei este título a esta dissertação, falo
portanto, de seres que cospem para o chão, não ouso chamar-lhes pessoas. Sabes
aqueles cidadãos que têm animais nos apartamentos e, de manhã cedo ou ao
anoitecer vão levá-los à rua para fazerem as suas necessidades e apanhar ar
fresco? Sim. Provavelmente até és uma dessas pessoas.
Algumas dessas pessoas levam
consigo um saco, bastante curioso, para apanhar os dejetos do seu fiel
companheiro. O que eu sugiro portanto, é que os seres que sentem a necessidade
de soltar uma "nhanha" verde na via pública, sejam acompanhados por
uma espécie de dono, equipado com um pomposo saquinho, sim, daqueles de apanhar
os detritos dos animais, para quando sentirem que precisam de expelir algo o
fazerem para lá. Ou então não saiam simplesmente de casa.
Recentemente, estava eu a
aproveitar o pouco sol que se sentia no Porto para passear pelas ruas da
invicta. Ia um senhor, bem vestido e apresentado à minha frente, passo lento e
com paragens frequentes. Estava a ouvir uns grunhidos que o senhor ia soltando quando este pára, observa em seu redor e partilha com todos os que ali
passavam (e não eram poucos), a belíssima mucosa esverdeada que tinha acabado
de colar ao chão, estava orgulhoso da sua obra como se se tratasse de uma
pintura de Van Gogh, impressionava de facto, mas era a atitude porca daquele
individuo.
E eu que pensava que o Homem já
tinha evoluído há muito do macaco, se calhar evoluiu mas aquele individuo e
tantos outros como ele, evoluíram para porcos.
Confesso que até tenho pena dos
porcos ao compará-los a seres como aquele que “pinta” de verde as ruas do Porto (e não só), porque esses coitados, os porcos, de porco só têm o nome comparado com
estes indivíduos.
Não cuspas na rua e se o
quiseres fazer, fá-lo para o ar. Pode ser que assim a tua mucosa te caia na
testa e sintas na pele, literalmente, o nojo que acabaste de fazer.
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