V.i.v.e.r

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Vivo na esperança de viver intensamente a vida, como se estar à espera fosse a solução de viver.
Incessantemente vivo, ando por aí de mochila ás costas sem destino certo, fotografando cada pormenor da natureza, observando cada rosto e ouvindo cada suspiro. Sinto o cheiro nauseabundo destas ruas escuras como se algo se estivesse a decompor.
Vivo, sempre nesta mistura de sensações em que os olhos não veem o ar que respiro e os ouvidos não ouvem o que o coração sente...
Esta melancolia das sensações em que sentir é viver do mesmo jeito que viver é sentir.


1 comentário:

  1. Passo para dizer que este blogue contem excelentes palavras, articuladas de uma forma ainda mais excelente.
    Este texto, por exemplo, é um dos meus preferidos.
    Aguardo, assim, publicações mais frequentes.
    Um beijinho, André.

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