Vivo na esperança de viver intensamente a vida, como se estar à espera fosse a solução de viver.
Incessantemente vivo, ando por aí de mochila ás costas sem destino certo, fotografando cada pormenor da natureza, observando cada rosto e ouvindo cada suspiro.
Sinto o cheiro nauseabundo destas ruas escuras como se algo se estivesse a decompor.
Vivo, sempre nesta mistura de sensações em que os olhos não veem o ar que respiro e os ouvidos não ouvem o que o coração sente...
Esta melancolia das sensações em que sentir é viver do mesmo jeito que viver é sentir.
Passo para dizer que este blogue contem excelentes palavras, articuladas de uma forma ainda mais excelente.
ResponderEliminarEste texto, por exemplo, é um dos meus preferidos.
Aguardo, assim, publicações mais frequentes.
Um beijinho, André.